A cidade do Rio de Janeiro, às vésperas da Independência, tinha sua área urbana concentrada entre o mar e os morros Santo Antonio, Castelo, São Bento e Conceição, cujos espaços públicos eram ocupados, sobretudo, por escravos e homens de negócios.
O principal porto do Brasil trazia e levava mercadorias, pessoas, divisas… e ainda assim a cidade carecia de lugares de encontro para trocas de outra natureza, como ideias e informações. Os laços sociais formais na cidade do Rio de Janeiro até as primeiras décadas do século XIX se estreitavam, de modo geral, em ambiente privado, enquanto que a noção de associação se vinculava a confrarias e corporações de ofício.
A fundação da Sociedade Germania em 21 de agosto de 1821 inaugurou no cenário urbano carioca, quiçá brasileiro, uma nova forma de agremiação.